O amor que quero
Não precisa ser tempestade
Que tudo arrasta por onde passa
Que tudo revolve e invade.
O amor que eu quero
Não precisa ser grande ou tão pequeno
Nem distante ou perto assim
Ou tão disfarçado que eu não possa
Percebê-lo junto a mim.
O amor que quero
Sabe quem sou mais que eu
Sabe aonde vou se nem sei
Sabe o caminho... me guia
Mesmo que eu não precise.
O amor que eu quero
Sabe entender o meu grito
Seca em silêncio minhas lágrimas
Interpreta meu passo errante.
Não é rico, é simplizinho
É suave, não machuca,
Não se vai para não voltar.
O amor que quero
Me junta quando me espalho
Me espalha quando me aquieto
Me olha, pensa e me escolhe.
O amor que eu quero,
chega pela manhã
traz a luz do dia e espanta
meus abismo e escuridão.
O amor que tenho
Não é de esconder, nem guardar.
É para oferecer, totalmente,
a quem puder me alcançar.
O amor que quero
a nada se compara, não confunde,
não nega, não foge.
É o sim, é a chegada,
é a paz, a serena morada.
É o amor que me ama
por mim mesma e mais nada.
Magda R M de Castro
Brasília, DF, 02 de maio de 2007.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
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