É assim que me acha o dia, assim...
Aliás, nem estou... acordada.
Continua, a minh’alma estirada no leito,
da noite – escura, claro – que passei lembrando...
Amanheci – porque se amanhece ou se morre;
Mas não viva, e não morri, ainda
Respiro, vejo, sinto, calor e mais, frio
Dentro, correntes ventando
pelas minhas concavidades, gelando...
Amanheci porque amanhece mesmo,
mas não acordei mesmo tentando,
respirando,
buscando
Porque dói, buscar
o ar para respirar
Tem você demais nele.
Não quero,
Pensar ainda, ainda, ainda?
Tanto tempo...
Inútil, nada mudou
Não sofre... não é bem assim...
Ninguém disse
sabem que de mentira
eu saberia.
Eu sei; sempre soube.
Só não me peçam para aceitar:
a dor fica maior que eu...
Desistir? Quem dera!!
E porque está assim?
Não sei fazer diferente...
E esquecer? Não, mesmo cansando de lembrar.
E continua amanhecendo?
Sim, só...
Saia por aí, ame de novo.
Ah! Não! É meu coração quem manda.
Então quer voltar?
Não... não vim até aqui para desistir.
Então, sustenta.
Sustento... mas amanheço, mesmo, assim.
Por
Magda R M de Castro
Brasília, DF, 18 de março de 2009.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
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